Monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.